segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Planeta Terra

Planeta Terra



A Terra é um planeta que se encontra no sistema solar, está bem próximo ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros. Possui os pólos achatados por causa do movimento que realiza em torno de si mesmo. Possui aproximadamente ¾ de sua superfície formada por água e é dividido em crosta, manto e núcleo.




O núcleo, a parte mais interna do planeta, é dividido em núcleo sólido e líquido. O núcleo sólido é composto predominantemente por ferro e níquel. Possui elevada temperatura em função do seu campo magnético. O núcleo líquido é composto pelos mesmos componentes do núcleo sólido, porém em estado líquido. A essa parte do núcleo é que se atribui a formação do campo magnético.

O manto, a parte que se encontra entre o núcleo e a crosta, é formado por silício, ferro e magnésio em estado pastoso. Apesar de ser encontrado em estado sólido, acredita-se que permanece em estado pastoso em função das altas temperaturas, 3.400ºC.

A crosta, também chamada de litosfera, é a parte externa do planeta que se forma a partir do oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro. Possui placas tectônicas, que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto. Tais movimentações ocorrem por causa das pressões que o manto exerce sobre a crosta, o que acarreta em deformações na crosta. Também sofre o rompimento de suas camadas rochosas, provocando o vulcanismo, que se dá principalmente em regiões onde existe o encontro de placas tectônicas; e os terremotos que são vibrações induzidas pelos movimentos das placas.

Comparada com o resto do universo, a Terra é bem pequena. Nosso planeta e outros orbitam o Sol, que é apenas uma dentre 200 bilhões de estrelas existentes na nossa galáxia. E olhe que nossa galáxia, a Via Láctea, é somente uma pequena parte do universo, que tem milhões de outras galáxias (cada uma com suas estrelas e planetas). Então, por comparação, a Terra é microscópica.
Por outro lado, quando comparada a uma pessoa, a Terra é enorme. Ela tem um diâmetro de 12.756 km em seu equador, e gira em volta do Sol a uma velocidade de cerca de 29,79 km/s.

A Terra e a Lua são minúsculas em comparação com o Sol, mas a sombra da Lua consegue cobri-lo por completo durante um eclipse. Da perspectiva de quem está na Terra, o Sol parece pequeno, mas isso só acontece porque ele está a mais de 149 milhões de quilômetros de nós. O diâmetro do Sol na linha do Equador é cerca de 100 vezes maior do que o da Terra, e cerca de um milhão de Terras caberiam dentro do Sol.


O Sol
Sem o Sol, a Terra não existiria. De certo modo, a Terra é uma máquina gigantesca, cheia de sistemas complexos e peças se movendo. E todos estes sistemas precisam da energia que vem do Sol.
O Sol é uma usina nuclear gigante, em que, através de reações complexas, o hidrogênio é transformado em hélio, liberando luz e calor. Devido a essas reações, cada metro quadrado da superfície do nosso planeta recebe cerca de 342 watts de energia do Sol a cada ano.
Quando esta energia chega na Terra, ela possibilita um número imenso de reações, ciclos e sistemas. É ela que conduz a circulação da atmosfera e dos oceanos e cria alimento para as plantas, que por sua vez são o alimento de pessoas e animais. A vida na Terra não poderia existir sem o Sol e o próprio planeta não teria se desenvolvido sem ele.

Um mundo de esferas
As pessoas geralmente imaginam a Terra como uma bola ou globo azul, embora, na verdade, ela seja mais parecida com uma abóbora. Mas os cientistas classificam a Terra em várias esferas:
• atmosfera: o ar que respiramos;
• biosfera ou ecosfera: a vida na Terra;
• geosfera: as camadas do planeta;
• hidrosfera: toda a água, incluindo os oceanos, rios e lagos;
• criosfera: o gelo dos pólos;
• antroposfera: as pessoas que vivem na Terra.

As contribuições mais visíveis do Sol para a vida são a luz, o calor e a temperatura. Agora, vamos dar uma olhada em como o Sol fornece tudo isso.

Noite e dia
Conforme a Terra gira em torno do seu eixo, partes dela ficam ao Sol e outras ficam na sombra. Em outras palavras, o Sol parece nascer e se pôr, e com esse movimento, as partes do mundo que estão sob a luz do dia ficam mais quentes, enquanto as outras partes vão perdendo, de forma gradativa, o calor que absorveram durante o dia.
A superfície do planeta absorve o calor do Sol e o emite da mesma maneira que o asfalto continua a liberar calor no verão, mesmo depois do Sol ter se posto. E nossa atmosfera também faz a mesma coisa: absorve o calor que o chão emite e envia uma parte de volta para a Terra.

O movimento de rotação
O movimento de rotação da Terra é o movimento giratório que o planeta Terra realiza em volta de seu próprio eixo, no sentido contrário aos ponteiros do relógio (ou anti-horário).O período de rotação, corresponde à duração de um dia e é de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos. (23h56m04,09). É usual aproximar este valor às vinte e quatro horas.

Este movimento da Terra em volta do seu eixo imaginário tem as suas conseqüências:
• A sucessão dos dias e das noites.
• O movimento aparente do Sol, durante o dia: nascer e pôr do Sol.
• O movimento aparente das estrelas, durante a noite.
• A variação da inclinação dos raios solares, num mesmo lugar, ao longo do dia.

O movimento de translação
Além de rodar sobre si própria, o planeta Terra descreve um movimento de translação, no sentido contrário aos ponteiros do relógio. O período de translação é de um ano, ou seja 365 dias e seis horas (365,24 dias).




O movimento de translação do planeta Terra e a inclinação do seu eixo imaginário também têm consequências:
• As estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
• A desigualdade dos dias e das noites


A inclinação da Terra é a responsável pelas estações durante o movimento de translação.
A ocorrência do dia e da noite é conseqüência do movimento de rotação.

Um hemisfério aponta na direção do Sol enquanto o outro aponta para longe dele. O primeiro, que aponta na direção dele, fica mais quente e recebe mais luz e, por isso, diz-se que está no verão. No outro hemisfério, conseqüentemente, é inverno. Como a região do equador do planeta recebe a mesma quantidade de luz solar durante o ano todo, este efeito é menos dramático lá do que nos pólos. Os pólos, por outro lado, não recebem nenhuma luz solar durante seus meses de inverno, o que é parte do motivo deles serem congelados.